A Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps) lançou o Guia Prático para Mulheres na Política, que orienta mulheres a denunciar violência políticas de gênero.
A publicação reúne 16 depoimentos de lideranças que passaram ou passam por situações de assédio, constrangimento, agressões e outros tipos de violência, e orientações para que esses casos sejam reconhecidos com base na Lei 14.192, e ganhem repercussão na sociedade.
No Brasil, as mulheres são quase 52% dos eleitores, mas nas eleições municipais de 2020, por exemplo, foram apenas 12% entre prefeitos eleitos, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
De acordo com a ONU Mulheres, 82% das mulheres em espaços políticos no Brasil sofreram violência psicológica; 45% sofreram ameaças; 25% sofreram violência física no espaço parlamentar; 20%, assédio sexual.
Além de orientações sobre como reconhecer, reunir provas e denunciar, a publicação também traz um mapa com indicações sobre redes de apoio e autocuidado.
Aumentar a presença feminina na política é um desafio constante e ter caminhos efetivos para se posicionar quando casos de violências políticas e de gênero acontecem é primordial.
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A falta de denúncia é o fator que mais gera a impunidade aos autores das agressões. Buscar orientação de um advogado é a melhor saída para garantir que a mulher não seja lesada em nenhum de seus direitos.